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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SARGENTO PAULA Óleo sobre a tela de Álvaro Martins - Paula, A Baiana


Esta é a história da primeira mulher Fuzileira Naval da História do CFN da Marinha Brasileira.

Antes de a Marinha do Brasil criar o Corpo Feminino, antes mes­mo do voto fe­mi­ni­no, nós, do Ba­ta­lhão Naval, já tí­nha­mos eleito a fuzileira ho­no­rá­ria: Pau­la, a Bai­a­na.
Che­gou de man­si­nho, quan­do éra­mos Cor­po de In­fan­ta­ria da Ma­ri­nha, na Ilha das Co­bras, lá pelos idos de 1895.
Trazia na ba­ga­gem ape­nas o ta­bu­lei­ro com bo­li­nhos de ta­pi­o­ca, pés de moleque, cus­cuz, la­ran­jas, ba­na­nas e a sa­tis­fa­ção de aten­der aos sol­da­dos e a todos os que acor­ri­am para re­fei­ções li­gei­ras.
Com o tempo, a curiosa mulher estabeleceu relação tão har­mo­ni­o­sa com a tropa, que foi autorizada a instalar-se no pá­tio do quar­tel, com a pequena cantina, ba­ti­za­da de "ma­fuá de baiana".
Aos poucos se integrou às fainas diárias, familiarizando-se com os toques de corneta.
Quando chegava o co­man­dan­te, per­fi­la­va-se ao lado do tabuleiro.
Já era por con­vic­ção uma au­tên­ti­ca militar do Batalhão Naval.
No Sete de Setembro ou qualquer que fosse a data cívica, lá es­ta­va ela.
Saia branca engomada e dólmã vermelho com botões dou­ra­dos, marchava garbosamente, com a cesta de vime à cabeça, misto de mascote e madrinha.
Tinha orgulho de usar o gorro de fita, identificação maior de nosso uni­for­me.
O povo já a saudava e ela sentia mais orgulho ainda.
Com a venda de suas iguarias se mantinha e pagava o alu­guel da casa no subúrbio de Rocha Miranda. Oficiais e pra­ças a tratavam com carinho.
Com Paula Baiana, iniciou-se costume que perdura até hoje na Fortaleza de São José Ilha dos Cobras: as "lavadeiras da pedreira", que ocupam a célebre "Cova da Onça".
Segundo relatos e à luz de documentação iconográfica do Museu do Corpo de Fuzileiro Navais, Paula trajava-se com uni­for­me de segundo sargento ao final da década de 1920.
Essa fantástica mulher, que conviveu conosco nos con­tur­ba­dos anos da República Velha, morreu dia 20 de abril de 1935, deixando saudades e um legado de amor e gratidão ao ve­lho Batalhão Na­val.

Conheça o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais
Fortaleza de São José - Ilha das Cobras, Centro
Rio de Ja­nei­ro - RJ
Almanaque Brasil

segunda-feira, 2 de julho de 2012

cafundo cinema nacional - ABRAONG



ABRAONG APRESENTA FILME AFRO BRASILEIRO COMPLETO

domingo, 24 de junho de 2012

Bakhita A Santa - Filme Completo ( ABRAONG)




ABRAONG APRESENTA : SANTA BAKHITA  

Uma mensagem de amor, misericórdia e bondade. 
O ano é 1948 e Aurora Martin chega ao 
convento de Canossian aonde Bakhita acabou de morrer e 
acaba recordando a incrível vida e mulher que cuidou 
dela quando menina. Nascida em uma vila no Sudão, 
seqüestrada por traficantes e vendida a Frederico Martin, 
um mercador italiano. 
De volta à Itália, Bahkita se torna baba de Aurora, 
que perdeu sua mãe no nascimento. 
Mesmo com uma violenta oposição dos camponeses e moradores locais,
 Bakhita abraça a fé católica graças ao Padre Antonio.
 Contrariado, Frederico Martin não aceita, 
pois a considera sua propriedade,
e agora vai caçá-la a fim de trazê-la de volta. 
No ano de 2000 ela foi declarada Santa pelo Papa João Paulo II. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Negro Zumbi - Leci Brandão (O Povo Na Luta Faz História) ABRAONG






12 - Negro Zumbi - Leci Brandão (O Povo Na Luta Faz História)

Lenda do Café na Etiópia – África

A ABRAONG ( ONG MAIS AFRO DO BRASIL) APRESENTA 24 DE MAIO DIA DO CAFÉ!



Jovem pastor de cabras na Etiópia, em torno de 850 D.C.. Ele que depois de comer certo tipo de cereja, as suas cabras ficavam especialmente vivazes. Tempos depois, alguns monges experimentaram os frutos, mas ficaram tão decepcionados pelo seu sabor amargo que os atiraram ao fogo. Logo um delicioso aroma impregnou o ambiente. Os monges ficaram tão curiosos que usaram os grãos tostados para criar uma infusão, que consideravam como uma dádiva divina porque os ajudava a ficar acordados durante a oração da noite.

A lenda conta que o abade do mosteiro deu o nome de Kaaba à bebida, que em árabe quer dizer pedra preciosa de cor café.

domingo, 20 de maio de 2012

Abraong Apresenta Santa Sara Kali,


Protetora das grávidas.

 Santa Sara é também protetora das mulheres que não conseguem engravidar, dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.
Santa Sara foi canonizada em 1712 pela igreja católica, mas até hoje omite seu culto.
Os devotos buscam a obtenção das graças nos olhos da santa, pois nos olhos de Santa Sara tudo está contido: a força de Deus, a força da mãe, a força do amor da irmã e da mulher, a força das mãos, a energia, o sorriso, a magia do toque e a paz. E assim, todos que buscam graças no seu olhar, retornam sempre aos pés de Santa Sara para agradecer.
Santa Sara Kali protege as mulheres quem estão com dificuldades para engravidar.
Muitas ciganas que não conseguiam ter filhos faziam promessas a ela, no sentido de que se engravidassem. Se isso de fato ocorresse, as gestantes iriam à cripta da Santa, em Saintes Maries de La Mer no sul da França, fariam uma noite de vigília e depositariam em seus pés como oferenda um diklô (um lenço cigano), o mais bonito que encontrassem.
Neste local existem milhares de lenços, como prova de que muitas ciganas receberam esta graça.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

EXMO EMBAIXADOR DA NIGERIA NO BRASIL DR. Vincent A. Okoedion




ABRAONG A ONG MAIS AFRO DO BRASIL APRESENTA O EXMO EMBAIXADOR DA NIGERIA NO BRASIL DR. Vincent A. Okoedion

O Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Nigéria no Brasil. Sr Vincent A. Okoedion
Emb. V. A. Okoedion é Diretor Coordenador, Departamento de Planejamento, Pesquisa e Estatística, (PRS), Ministério dos Assuntos Estrangeiros, Abuja. Obteve um Bacharel em Língua Inglesa na Universidade de Ife e um Bacharel em Direito (Divisão Superior), na Universidade Delhi, Nova Delhi, Índia. Emb. Okoedion advogado prifssional da Corte Suprema da Nigéria.
Estado de Origem: Estado de Edo, Nigéria

Local de Nascimento: Irrua, aos 7 de dezembro de 1953
Estado Civil: Casado ............................. Filhos: Quatro

TÍTULOS ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS
 Bacharel em Letras (Hons.) Letras Vernáculas Inglês - 1976

 Bacharel em Direito (Hons.) - 1995
 Barrister at-Law (Advogado Profissional) - 1997
 Especialização em Direito da OMC - 2007


EMBAIXADA DA REPÚBLICA DA NIGÉRIA NO BRASIL

SEN Av das Nações Lote 05 - Brasília / DF - CEP: 70800-400

Expediente: segunda à sexta-feira das 08:30 as 12:30 e de 13:30 as 16:30

Telefone: (61) 3208-1700 < > Fax: (61) 3322-1823 ou (61) 3226-5192

quinta-feira, 1 de março de 2012

Cemitério dos Pretos Novos - ABRAONG


Em uma casa construída no início do século XVIII, na Rua Pedro Ernesto, 36, na Gamboa, seus donos, Merced e Petruccio, resolveram realizar reformas. Durante as escavações, no ano de 1996, eles acharam um verdadeiro sítio arqueológico enterrado as seus pés.

Embaixo da estrutura do prédio havia um cemitério secular de negros vindos da África, que não resistiam à viagem e morriam antes de serem comercializados - o então desconhecido, Cemitério dos Pretos Novos.

Junto aos entulhos, foram encontrados fragmentos de crânios e ossos humanos dentre artefatos de cerâmica, vidros, metais e outras evidências arqueológicas. Ao comunicar o achado ao Centro Cultural José Bonifácio, situado na redondeza, o assunto foi diretamente transmitido ao Departamento Geral de Patrimônio Cultural, órgão da Secretaria de Cultura, que logo mandou uma equipe de profissionais da Prefeitura e do Instituto de Arqueologia Brasileira para confirmar o potencial histórico.

O local foi transformado em sítio arqueológico e, mais tarde, em Centro Cultural, visando manter viva não só a história da cidade do Rio de Janeiro, como também a do Brasil e da África.

FONTE – PORTAL ARQUEOLOGICO PRETOS NOVOS

Cemitérios de Escravos no Rio de Janeiro - ABRAONG


Cemitérios de Escravos no Rio de Janeiro -

Os corpos dos negros recém-chegados da África que morriam antes de serem escravizados eram habitualmente sepultados em terrenos ao redor da igreja ou em cemitérios próximos a região. Entretanto, muitas vezes também eram jogados nas praias ou abandonados pelas ruas.

Com o aumento da população e o início do tráfico negreiro, por volta do início do século XVII, fez-se necessário a adoção de pedaços de terra maiores, que pudessem comportar a crescente quantidade de enterros.

Mais tarde, em 1655, os franciscanos doaram um terreno ao redor do atual Largo da Carioca, junto ao Morro de Santo Antônio, com o intuito de absorver o grande número de corpos de escravos índios e negros que vinha crescendo. Já em 1709, estava completamente lotado.

Durante muitos anos, um pequeno campo considerado santo, atrás do Hospital da Santa Casa da Misericórdia, perto do Morro do Castelo, foi utilizado como principal cemitério da região. Para exemplificar, só no ano de 1798, aproximadamente 1.360 corpos foram sepultados no local.

A área onde era localizada a Igreja de Santa Rita, construída no início do século XVIII, também foi amplamente utilizada como cemitério. Destinada apenas ao sepultamento de escravos, funcionou regularmente até a transferência do mercado negreiro da rua Direita, atual Primeiro de Março, para o Valongo, em 1769.

Após a saída da região portuária, o cemitério, nomeado Cemitério dos Pretos Novos, também foi transferido para o Caminho da Gamboa, que depois passou a ser Rua do Cemitério e hoje é a Rua Pedro Ernesto.

FONTE – PORTAL ARQUEOLOGICO PRETOS NOVOS

sábado, 18 de fevereiro de 2012

ABRAONG - Carnaval 2012 - Desfile Mancha Verde


A ONG MAIS AFRO DO PAIS ABRAONG APOIA A ESCOLA MANCHA VERDE PARA CAMPEÃ 2012!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

FILME BÍBLICO APOCALIPSE DE SÃO JOÃO COMPLETO - ABRAONG



A ABRAONG A ONG MAIS AFRO DO BRASIL RECOMENDA O FILME : APOCALIPSE DE SÃO JOÃO - DISPONIBILIZAMOS O LINK DO FILME COMPLETO.
DIVIRTA SE

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

2 de Fevereiro dia de Yemanja! a Comunidade Afro esta em Festa Abraong 2012



Comunidade mais afro do Brasil ABRAONG

Apresenta:

Iemanjá

Odô Iyá Yemanjá Ataramagbá,
ajejê Lodô, ajejê nilê!

Iemanjá era a filha de Olokun, a deusa do mar.
Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua,
com o qual teve dez filhos.
Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás.
Um deles foi chamado Oxumaré, o Arco-Íris,
"aquele-que-se desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos."
De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos.

Cansada da sua estadia em Ifé,
Iemanjá fugiu na direção do "entardecer-da-terra",
como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá.
Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki.
Iemanjá continuava muito bonita.
Okere desejou-a e propôs-lhe casamento.
Iemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe:
"Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios."
Okere, gentil e polido, tratava Iemanjá com consideração e respeito.

Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso.
Voltou para casa bêbado e titubeante.
Ele não sabia mais o que fazia.
Ele não sabia mais o que dizia.
tropeçando em Iemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okere, vexado, gritou:
"Você, com seus seios compridos e balançantes!
Você, com seus seios grandes e trêmulos!"
Iemanjá, ofendida, fugiu em disparada.

Certa vez, antes do seu primeiro casamento,
Iemanjá recebera de sua mãe, Olokun,
uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta:
"Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.
Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão."
Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu.
A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.

As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano,
residência de sua mãe Olokun.
Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina,
chamada ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho.
Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita.
Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda.
Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna,
chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.

Kawo Kabiyesi Sango, Kawo Kabiyesi Obá Kossô!
"Saudemos o Rei Xangô, saudemos o Rei de Kossô!"

Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder.
Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos,
um prato de "amalá", preparado com farinha de inhame,
e um prato de "gbeguiri", feito com feijão e cebola.

E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar.
Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras sa chuva.
Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia.
Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia.
Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio.
Ouviu-se então: Kakará rá rá rá...
Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere.
Ela abriu-se em duas e, suichchchch...
Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokun.
Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra.
Seus filhos chamam-na e saúdam-na:

"Odô Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais.
Iemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérolas."

Ela tem filhos no mundo inteiro.
Iemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas espumantes.
Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.

Odô Iyá, yemanjá, Ataramagbá
Ajejê lodô! Ajejê nilê!
"Mãe das águas, Iemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão.
Paz nas águas! Paz na casa!"

(Do livro Lendas Africanas dos Orixás)
Pierre Fatumbi Verger/Caribé - Editora Corrupio

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CINEMA - Jardim Das Folhas Sagradas ABRAONG


Jardim das Folhas Sagradas é um longa de ficção construído a partir de Bonfim, um bancário bem sucedido, negro. Casado com uma mulher branca e de crença evangélica. Ele vive na Salvador contemporânea e recebe a incumbência de montar um terreiro de candomblé no espaço urbano. Para isto, enfrentará a especulação imobiliária numa cidade de crescimento vertiginoso, o preconceito racial e a intolerância religiosa.

Elenco: Antonio Godi, Harildo Deda Érico Brás João Miguel Auristela Sá Evelin Buchegger Sérgio Guedes
Direção: Pola RibeiroGênero: DramaDuração: 90 min.Distribuidora: Poli FilmesClassificação: 12 Anos